Brasil é considerado mais perigoso que a Ucrânia, revela relatório

A análise posiciona o Brasil como o terceiro país mais inseguro da América do Sul, atrás apenas da Venezuela e da Colômbia.

Portal de Prefeitura

08 de junho de 2025 às 09:39 - Atualizado às 10:07

Ucrania x Brasil Foto Montagem/Portal de Prefeitura

O Brasil foi classificado como mais perigoso que a Ucrânia no Global Peace Index (GPI) de 2024, um relatório internacional que avalia a segurança e a paz em países ao redor do mundo. Elaborado pelo Institute for Economics & Peace (IEP), o estudo utiliza indicadores como segurança social, conflitos internos e externos, além do grau de militarização para determinar a posição de cada nação.

De acordo com o relatório, o Brasil ocupa a 131ª posição no ranking global, enquanto a Ucrânia está em 159ª. Apesar da Ucrânia estar em conflito armado, sua pontuação é ligeiramente melhor que a do Brasil, que enfrenta altos índices de violência urbana, homicídios e conflitos internos. A análise posiciona o Brasil como o terceiro país mais inseguro da América do Sul, atrás apenas da Venezuela e da Colômbia.

O Global Peace Index aponta que fatores como taxas elevadas de homicídios, violência policial, instabilidade política e gastos militares excessivos contribuem para a avaliação negativa do Brasil. Embora o país não esteja envolvido em guerras internacionais, a combinação desses elementos resulta em um ambiente interno de insegurança significativa.

Especialistas destacam que o Brasil precisa investir mais em políticas públicas voltadas à segurança e ao combate à criminalidade para reverter essa situação. A classificação do Brasil como mais perigoso que a Ucrânia no Global Peace Index chama atenção para os desafios sociais e econômicos que influenciam diretamente a qualidade de vida da população.

Este relatório internacional serve como um alerta para a necessidade urgente de ações governamentais e sociais que possam melhorar os índices de segurança. A comparação entre Brasil e Ucrânia no Global Peace Index mostra que, apesar do contexto de guerra na Ucrânia, o cenário interno brasileiro exige atenção prioritária.