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Eduardo Oinegue critica Wolney Queiroz por inação em escândalo do INSS

O jornalista da Band questiona a postura do atual ministro da Previdência diante de fraudes que se arrastam desde 2019.

Portal de Prefeitura

09 de junho de 2025 às 10:35   - Atualizado às 10:42

Eduardo Oinegue critica Wolney Queiroz

Eduardo Oinegue critica Wolney Queiroz Foto Montagem/Portal de Prefeitura

O jornalista e âncora do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, expressou críticas contundentes ao ministro da Previdência, Wolney Queiroz, em relação à gestão do escândalo de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Oinegue destacou a ineficiência do governo em lidar com o problema, que remonta a 2019, e enfatizou a responsabilidade dos atuais gestores em resolver a situação.

Em suas declarações, Oinegue afirmou: "É patético ver esse ministro da Previdência batendo boca para dizer que a roubadeira no INSS não começou agora. Todo mundo sabe que a fraude acontecia em governos anteriores. Mas isso não pode ser desculpa para um trabalho porco." Ele comparou a postura do ministro à de um policial que justifica a inação com o argumento de que o crime já ocorria antes de sua atuação.

O escândalo em questão, conhecido como "Farra do INSS" ou "Aposentão", envolveu descontos não autorizados em benefícios de aposentados e pensionistas, resultando em um desvio estimado de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. A operação "Sem Desconto", deflagrada em abril de 2025, revelou que o esquema se expandiu significativamente durante a gestão de Carlos Lupi, ex-ministro da Previdência, que itiu ter sido alertado sobre as irregularidades, mas não tomou providências efetivas.

Após a demissão de Lupi em maio de 2025, Wolney Queiroz assumiu o ministério com a responsabilidade de solucionar o problema. No entanto, Oinegue questiona a eficácia das ações do novo ministro, sugerindo que a falta de medidas concretas contribui para a perpetuação das fraudes.

A crítica de Oinegue reflete uma preocupação mais ampla com a gestão pública e a necessidade de ações decisivas para combater a corrupção e proteger os direitos dos cidadãos. A situação exige uma resposta rápida e eficaz por parte das autoridades competentes para restaurar a confiança da população nas instituições responsáveis pela previdência social.

Fraudes no INSS: Justiça bloqueia R$ 23,8 milhões de empresas

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta segunda-feira, 2 de junho, que a Justiça Federal em Brasília determinou o bloqueio de R$ 23,8 milhões em bens de investigados pela fraude em descontos irregulares nos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo o órgão, os valores serão usados para o ressarcimento das vítimas.

A indisponibilidade de bens e ativos financeiros foi determinada pela juíza federal Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara Federal do Distrito Federal, e envolve os bens e ativos financeiros de duas empresas e os respectivos sócios.

No mês ado, a AGU pediu o bloqueio de R$ 2,5 bilhões de 12 entidades associativas e 60 dirigentes. Por determinação da juíza, o caso foi fatiado em 15 ações para facilitar a análise dos pedidos.

As fraudes são investigadas na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que investiga um esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizadas. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões foram descontados de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024.

As ações judiciais fazem parte do trabalho do grupo especial montado pela AGU para buscar a recuperação do dinheiro descontado irregularmente dos aposentados.

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