Gilson Machado e o vereador Thiago Medina. Foto: Montagem/Portal de Prefeitura
O vereador do Recife, Thiago Medina (PL), publicou um vídeo em suas redes sociais defendendo o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado (PL), que foi preso nesta sexta-feira, 13 de junho, pela Polícia Federal.
De acordo com o parlamentar, Gilson foi não foi preso por corrupção, mas por uma “narrativa”
“Depois da Veja ter escancarado que era mentira o que o Mauro Cid falou, de ele ter confessado que era tudo ensaiado, tudo mentira, a narrativa desmoronou. E por conta disso, o sistema, os togados tinham que ter um fato novo. E o fato novo foi prender Gilson Machado. Isso é uma vergonha”, disse.
“Qual a justificativa? Que supostamente ele teria tentado tirar um aporte português para Mauro Cid. Só que tem um detalhe: no pedido da própria PGR, fala que ele não obteve êxito, ou seja, ele não fez nada. Então prenderam o Gilson justificando que ele poderia tentar fazer algo. Isso não é justiça, isso é perseguição política. Prenderam o homem porque achavam que ele poderia fazer algo”, complementou o vereador do Recife.
Confira o vídeo:
Entenda:
O ex-ministro do Turismo do governo Jair Bolsonaro, Gilson Machado, foi preso nesta sexta-feira, 13 de junho, em Recife. A prisão aconteceu após o avanço de uma investigação da Polícia Federal (PF), que aponta o envolvimento dele em uma suposta tentativa de ajudar o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, a fugir do Brasil.
Nesta semana, a PF informou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que Gilson Machado teria tentado obter um aporte português em nome de Mauro Cid.
A informação foi divulgada pelo colunista Guilherme Amado, do site PlatôBR. Segundo a reportagem, a tentativa ocorreu no dia 12 de maio, no Consulado de Portugal no Recife.
De acordo com a PF, Gilson Machado não conseguiu emitir o aporte, mas a corporação alertou a PGR sobre a possibilidade de o ex-ministro tentar obter o documento em outros consulados.
No ofício enviado ao procurador-geral Paulo Gonet, a Polícia Federal destacou que arquivos encontrados no celular de Mauro Cid mostravam que, ainda em 2023, ele buscou uma assessoria para obter cidadania portuguesa. Cid chegou a enviar imagens de sua carteira funcional, além do aporte e do comprovante de cidadania portuguesa da mãe.
Gonet comunicou ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), que concorda com a abertura de um inquérito contra Gilson Machado por possíveis crimes de obstrução de investigação, favorecimento pessoal e envolvimento com organização criminosa.
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