BEBÊ de grávida que era mantida por aparelhos MORRE um dia após o parto Fotos: Reprodução
Após um dia de seu nascimento, o bebê da jovem Joyce Sousa Araújo, que estava sendo mantida viva com ajuda de aparelhos, faleceu. Adryan Miguel Sousa Borges, como foi nomeado pela mãe, nasceu com apenas 900 gramas, na Santa Casa de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, e foi logo encaminhado para a UTI neonatal. Após o parto, os aparelhos que mantinham a jovem de 21 anos foram desligados.
A previsão inicial era que a criança nascesse apenas em fevereiro, quando Joyce completaria sete meses de gestação. No entanto, uma complicação respiratória fez com que os médicos decidissem antecipar o parto. De acordo com o obstetra Pedro Luiz Silva, um dos responsáveis pelo caso, o estado do bebê era classificado como "extremo prematuro".
Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, foi diagnosticada com morte cerebral em 1º de janeiro, mas permanece conectada a aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis (MT) para garantir a sobrevivência de seu bebê, que está com seis meses de gestação. A situação trágica e delicada mobiliza a família e a comunidade local.
Mãe de duas meninas, de três e sete anos, Joyce e o marido, João Matheus Silva, de 23 anos, haviam se mudado para o Mato Grosso em 2023. No dia 20 de dezembro, Joyce foi internada após uma dor de cabeça intensa, que os médicos descobriram ser causada pelo rompimento de um aneurisma cerebral. O incidente desencadeou um acidente vascular cerebral (AVC).
Mesmo após uma cirurgia para tentar conter a hemorragia, o aneurisma voltou a progredir, aumentando a pressão dentro do crânio. Apesar das intervenções, a morte cerebral foi constatada dias depois.
Segundo o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, de Brasília, a decisão de manter Joyce conectada aos aparelhos foi uma exceção feita para salvar o bebê. “A Joyce, tecnicamente, já faleceu. Como ela está no final da gestação, isso é feito na intenção de salvar o bebê, é uma excepcionalidade. No geral, quando fecha o diagnóstico de morte cerebral, é decretado o óbito e desligamos os aparelhos”, explica o médico.
O marido, João Matheus, relata que Joyce vinha apresentando dores de cabeça leves desde o início da gravidez, mas não havia qualquer indicação do aneurisma. “Antes, não havia nada, mas assim que ela engravidou, ou a sentir algumas dores de cabeça, mas eram leves, não tínhamos como suspeitar”, comenta.
A previsão é que o parto seja realizado até o final de janeiro. Após o nascimento do bebê, a família pretende levar o corpo de Joyce de volta para sua cidade natal, Estreito, na fronteira entre o Maranhão e Tocantins. Para isso, estão pedindo ajuda por meio de doações.
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