Feira de Santana, na Bahia. Foto: Divulgação
Feira de Santana, no interior da Bahia, foi considerada a cidade mais violenta do Brasil em 2024, segundo levantamento divulgado pelo Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal, uma das principais organizações internacionais na análise de dados sobre criminalidade, segurança pública e políticas de combate à violência.
Com uma taxa de 55,63 homicídios por 100 mil habitantes, a cidade aparece na 22ª colocação do ranking global da ONG mexicana, que reúne as 50 cidades mais violentas do mundo com população superior a 300 mil habitantes.
Os dados foram atualizados em fevereiro de 2025 e se referem ao ano anterior.
Além de Feira de Santana, outras sete cidades brasileiras integram a lista. Salvador aparece na 35ª posição, com índice de 39,71 homicídios por 100 mil habitantes.
Fortaleza está em 34º, seguida por Maceió (41º), Porto Velho (44º), Manaus (47º) e Caruaru (50º).
Apesar do destaque negativo no ranking internacional, dados recentes da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) indicam uma tendência de queda nos índices de violência em Feira de Santana.
O mês de abril de 2025 registrou o menor número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) dos últimos 17 anos, com 21 ocorrências.
Em comparação com abril de 2024, quando foram registrados 24 homicídios, a redução foi de 12,5%.
No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, a cidade registrou 82 homicídios, contra 113 no mesmo período de 2024, uma queda de 27,4%.
A SSP-BA atribui os resultados positivos ao reforço no policiamento, investimentos em tecnologia e ações integradas com as polícias Civil e Militar.
Ainda assim, especialistas alertam que os números elevados no levantamento internacional refletem desafios estruturais no combate à criminalidade urbana, sobretudo em regiões metropolitanas e cidades de médio porte com crescimento populacional acelerado.
2
19:31, 14 Jun
25
°c
Fonte: OpenWeather
Na ocasião, os magistrados agradeceram o título e afirmaram que a homenagem os aproxima do estado e da população do estado
Com essa decisão, Débora foi condenada a uma pena de 14 anos, sendo que deve cumprir 12 anos e meio em reclusão.
As análises foram feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério de Agricultura e Pecuária.
mais notícias
+