Presidente Donald Trump e o presidente Lula. Foto: Montagem Portal/Divulgação/Casa Branca/Agência Brasil
O governo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estuda classificar o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) como “organizações terroristas”, apesar da resistência do governo Lula, que se posicionou contra essa tipificação.
Para autoridades norte-americanas, a oposição brasileira não impede que Washington siga com o plano de forma unilateral.
De acordo com um auxiliar de Trump, a visita recente de emissários norte-americanos ao Brasil para discutir o tema com o Planalto foi um “gesto” de diplomacia, mas a falta de acordo não inviabiliza a estratégia dos EUA.
“Os Estados Unidos não dependem do aval de outros governos para decidir se classificam grupos criminosos transnacionais como terroristas. Há autonomia. Para muitas pessoas, organizações ligadas ao narcotráfico levam terror à população diariamente”, afirmou.
A medida, caso implementada, visa asfixiar economicamente as facções. Empresas e indivíduos com qualquer vínculo com os grupos criminosos poderiam sofrer bloqueios financeiros e sanções severas.
Por exemplo, empresas de transporte que operem com as facções seriam punidas imediatamente, como forma de coibir os braços logísticos do narcotráfico.
Outro ponto previsto é a aplicação de penas mais duras e a deportação de traficantes presos em solo americano para o Centro de Confinamento de Terroristas (Cecot), em El Salvador, considerado uma das prisões mais rígidas da América Central.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil já se manifestou contra a proposta, argumentando que PCC e CV atuam com foco no lucro por meio do tráfico de drogas e armas, e não por motivações religiosas ou de ódio, o que não se encaixaria nos critérios legais de terrorismo da legislação brasileira.
Apesar das divergências sobre a classificação, auxiliares de Trump ressaltam a crescente cooperação entre os dois países no combate ao crime organizado, com operações conjuntas e canal direto entre autoridades norte-americanas e a Polícia Federal brasileira, além de polícias civis estaduais.
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Duas comitivas de autoridades estaduais e municipais estão no Oriente Médio a convite do governo do país.
Na ocasião, os magistrados agradeceram o título e afirmaram que a homenagem os aproxima do estado e da população do estado
Com essa decisão, Débora foi condenada a uma pena de 14 anos, sendo que deve cumprir 12 anos e meio em reclusão.
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