Viaturas da PM no Baile do Inferninho. Foto: Divulgação
O Baile do Inferninho, conhecido por atrair grande público nas noites do Ibura, Zona Sul do Recife, foi alvo de ação da Polícia Militar de Pernambuco na noite do sábado, 7 de junho.
A intervenção policial ocorreu após denúncias apresentadas pelo deputado estadual Pastor Júnior Tércio (PP), que vem cobrando mais fiscalização sobre eventos que, segundo ele, promovem desordem, barulho e perturbação do sossego nas comunidades.
A movimentação policial começou no início da noite. A partir das 18h, viaturas da Polícia Militar chegaram à UR-01, onde o evento costuma ser realizado.
A presença dos agentes impediu o início imediato do Baile, que costuma ocupar ruas do bairro com paredões de som e dezenas de jovens.
Moradores relataram que, mesmo com o cerco da PM, pequenos grupos começaram a se reunir, na tentativa de iniciar o evento, mas foram dispersados.
Apesar da atuação policial, os agentes deixaram o local por volta da meia-noite. Foi nesse momento que frequentadores do Baile aproveitaram a ausência da polícia para retomar a programação.
Testemunhas contaram que paredões foram ligados logo após a saída das viaturas e o Baile do Inferninho teve início. A festa, no entanto, não durou muito. Por volta das 3h da manhã, a Polícia Militar retornou ao local e encerrou o evento.
Não há informações oficiais sobre prisões ou apreensões, mas vídeos nas redes sociais mostram a movimentação intensa da PM durante a ação.
O deputado Pastor Júnior Tércio, autor das denúncias, já havia se pronunciado contra o Baile do Inferninho em ocasiões anteriores.
O parlamentar argumenta que eventos como esse afetam a paz das famílias, dificultam o sono dos moradores e comprometem a segurança pública.
O deputado Pastor Júnior Tércio apresentou, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o Projeto de Lei nº 2822/2025, que visa proibir a realização de eventos clandestinos e irregulares em todo o estado.
A proposta abrange festas popularmente conhecidas como “pancadão”, “baile do inferninho” e “muvucão”, e tem como objetivo preservar a ordem pública, a segurança e o direito ao sossego da população.
Segundo o parlamentar, essas aglomerações têm gerado constantes transtornos, como poluição sonora, consumo de drogas, violência e bloqueios irregulares de vias públicas.
“A intenção não é proibir manifestações culturais, mas garantir que os eventos ocorram dentro dos limites legais e respeitem a ordem pública e a convivência harmônica da comunidade. Precisamos equilibrar o direito à diversão com o respeito ao sossego dos cidadãos”, afirmou Pastor Júnior Tércio.
De acordo com o texto, aglomeração com som alto e consumo de bebidas alcoólicas ou entorpecentes, em espaços públicos ou privados, deverá ter autorização prévia dos órgãos competentes e atender às exigências sanitárias, ambientais e de segurança.
O projeto estabelece que o descumprimento da norma poderá acarretar multa de até R$ 20 mil aos organizadores, além da apreensão de equipamentos de som e demais bens utilizados.
Em casos mais graves, os responsáveis poderão ser encaminhados à autoridade policial. A fiscalização ficará a cargo das forças de segurança pública, guardas municipais e órgãos de controle.
Os valores arrecadados com as multas serão destinados ao Fundo Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (FESPDS), contribuindo para o reforço das ações de segurança em Pernambuco.
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