14/06/2025 - 16:43
Rádio Portal
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09 de junho de 2025 às 11:49 - Atualizado às 11:49
Momento em que aluno de jiu-jitsu toma golpe e fica tetraplégico. Foto: Reprodução
Jack Greener, um norte-americano que ficou tetraplégico após sofrer um golpe durante uma aula de jiu-jítsu, receberá uma indenização de US$ 56 milhões (cerca de R$ 313 milhões). O caso aconteceu em 2018, quando ele ainda era iniciante na arte marcial, aos 23 anos, e treinava na academia Del Mar Jiu Jitsu, em San Diego, Califórnia.
Durante a aula, Greener, então faixa branca, foi derrubado pelo instrutor Francisco Iturralde, faixa-preta conhecido no meio da luta como "Sinistro" devido ao estilo agressivo. No movimento, seu pescoço foi torcido, e ele sofreu esmagamento das vértebras cervicais, resultando em paralisia permanente. Ele precisou ficar internado por meses após o acidente.
Greener entrou com um processo contra Iturralde e a academia. Durante o julgamento, a defesa alegou que o caso se tratava de um acidente. No entanto, testemunhas especializadas, como Rener Gracie — neto de Hélio Gracie e figura reconhecida no jiu-jítsu —, afirmaram que o instrutor agiu com imprudência, especialmente por aplicar um golpe de alta intensidade contra um aluno iniciante. Segundo Gracie, Iturralde "colocou todo o peso do seu corpo no pescoço de Greener".
Em 2023, a Justiça de San Diego determinou uma indenização inicial de US$ 46 milhões (cerca de R$ 257 milhões). A academia recorreu à Suprema Corte da Califórnia, mas o recurso foi negado nesta semana. Com a inclusão de juros, o valor total da indenização foi atualizado para US$ 56 milhões.
Hoje, Jack Greener atua como orador motivacional e participa de atividades como escaladas adaptadas para pessoas com deficiência. Ele se tornou uma figura de inspiração nos Estados Unidos ao compartilhar sua jornada de superação.
No dia 4 de maio, Jaqueline Nascimento relatou ter vivido momentos de desespero após sofrer um acidente na montanha-russa aquática do parque temático Acquaventura, localizado na Praia dos Carneiros, litoral sul de Pernambuco.
O caso ganhou repercussão após a própria vítima divulgar um vídeo nas redes sociais contando o que aconteceu.
Jaqueline contou que participava da atração com um rapaz, ambos sentados em uma boia inflável, quando o acidente aconteceu.
De acordo com ela, o percurso do brinquedo previa que a boia descesse até o final do tobogã e caísse na piscina. No entanto, em determinado ponto do trajeto, a força do jato d’água que impulsiona a boia fez eles serem projetados para cima. Sendo assim, ela acabou batendo com o rosto em uma das estruturas do brinquedo.
Ainda segundo o relato da vítima, o rapaz que a acompanhava não sofreu nenhum ferimento e conseguiu ajudá-la a retornar para a parte interna do tobogã.
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