Presidente Lula. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo
O apoio do eleitorado de baixa renda ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem diminuído de forma constante nos últimos meses. A pesquisa Genial/Quaest, divulgada pelo jornal O Globo, aponta que esse segmento do eleitorado, historicamente alinhado ao petista, ou a demonstrar maior inclinação por nomes da direita nas simulações de segundo turno para as eleições presidenciais de 2026.
Entre março e maio, sete dos oito nomes da oposição testados cresceram entre os eleitores que recebem até dois salários mínimos.
A única exceção foi o ex-ministro Ciro Gomes, que não apresentou avanço. O presidente Lula, por outro lado, perdeu terreno nessa faixa, tradicionalmente considerada um dos pilares mais sólidos de seu capital eleitoral.
A queda na popularidade de Lula coincide com o aumento da rejeição ao seu governo, que alcançou o índice mais alto desde o início do terceiro mandato.
A pesquisa anterior já havia mostrado que a desaprovação vinha crescendo, especialmente entre os mais pobres. Agora, o novo levantamento confirma que essa tendência impacta diretamente as intenções de voto.
A mudança preocupa aliados do governo, que veem o lulismo perder espaço em um território historicamente dominado pelo PT.
A pesquisa mostra ainda que, entre os eleitores mais ricos, Lula perde em todos os oito cenários de segundo turno testados.
Entre os nomes da oposição, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) aparecem como os que mais cresceram na preferência dos eleitores de baixa renda.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), embora continue inelegível, também mantém forte presença entre os eleitores conservadores, e seu apoio tem ajudado a impulsionar pré-candidaturas da direita.
Outra novidade da pesquisa é a inclusão de Eduardo Leite (PSD), governador do Rio Grande do Sul, que apareceu pela primeira vez entre os nomes testados para 2026. Apesar de estrear nas simulações, Leite conseguiu captar uma pequena parcela do eleitorado de baixa renda, sinalizando que o espaço à direita está cada vez mais competitivo.
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