Operação da Polícia Civil de Pernambuco Fotos: Divulgação
A Polícia Civil de Pernambuco, por meio da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DPCRICI), desencadeou na manhã desta sexta-feira, 14 de março, a Operação denominada "HOOLINET", vinculada à Diretoria Integrada Especializada (DIRESP).
Sob a presidência da delegada Isabela Porpino, a investigação foi iniciada em fevereiro de 2025, com o objetivo de identificar e desarticular uma associação criminosa voltada à prática de Crime contra a Propriedade Intelectual, Falsa Identidade e Incitação à Violência.
Dois Mandados de Busca e Apreensão Domiciliar expedidos pelo Juízo da 19ª Vara Criminal da Capital foram cumpridos nas sedes de torcidas organizadas. Foram empregados 30 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.
As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (DINTEL) contando ainda com o apoio operacional do Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE) da PE.
“A DPCRICI identificou que as sedes estavam em pleno funcionamento mesmo havendo decisão judicial determinando a extinção das torcidas organizadas, além do que foi constatado o exercício de atividade comercial com a venda ilegal de produtos contrafeitos”, afirmou a delegada Isabela Porpino.
O nome da operação é HOOLINET, que significa fusão das palavras hooligan (torcedor violento) e internet, indicando torcidas organizadas violentas no ambiente digital.
No cumprimento dos mandados foram apreendidos barrotes, facas, explosivos, pedaços de ferro, diversos produtos falsificados como camisas, bermudas e copos personalizados.
Markinhos Puxador, um dos líderes da torcida organizada Explosão Inferno Coral, fez ameaças contra torcedores do Sport que pretendem comparecer ao Clássico das Multidões neste sábado, 15 de março, no Estádio do Arruda.
As declarações repercutiram nas redes sociais e aumentaram as preocupações com a segurança da partida.
Em suas postagens, Markinhos deixou claro que não aceita torcedores sem a camisa do Santa Cruz ou da organizada no estádio. Segundo ele, quem não seguir essa regra estaria sujeito a represálias.
"A padronização é obrigação. Ou você vai com a camisa do Santa Cruz ou vai com a camisa da Explosão [Inferno Coral]. Quem não vai, está se arriscando a isso", declarou, insinuando possíveis agressões.
Além disso, o puxador da Explosão Inferno Coral fez uma ameaça direta aos rubro-negros que planejam ir ao Arruda para assistir ao confronto.
"Quem for rubro-negro que vá para o jogo. Boa sorte. Fácil é entrar, difícil é sair com saúde", afirmou.
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